estive em Lisboa e lembrei de você. Se o livro de fato peca pela forma, muito pouco elaborada,
ganha muito na qualidade da expressão, no seu presente contínuo tão expressivo.
Muitas vezes, me identifico mais com este tipo de fluxo nas peças musicais que faço,
com a importância da força viva, expressiva e contínua do presente,
mais do que com um grande arco ou estrutura narrativos,
com uma trama mais complexa ou cheia de níveis e passagens.
As vezes, a maior qualidade de uma leitura e de uma escuta está mesmo no puro fluxo, no êxtase
do momento...mesmo que a arquitetura não seja boa. as vezes, é mesmo melhor valorizar
uma forma-ameba fluida, muito mais do que uma grande construção em forma de templo canônico.
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