Sempre acompanho o que o Nuno Ramos faz, pois sempre gostei e achei um artista forte, tanto pelo que escreve como pelo que faz em artes plásticas. Mas na última bienal, a sua mega-instalação de urubus é realmente muito pobre.
Ela não sustenta o belo discurso que ele faz para justificá-la. Sempre acredito que uma obra
de arte deve ficar de pé sozinha, sem os ditos e não-ditos. Diante das edificações enormes de concreto
não senti nenhum ou qualquer interesse ou força, e diante do som de Caetano Veloso, não vejo o que pode ser mais banal, com tanta grana envolvida. Esse é o Brasil B que ele quer mostrar? Gaste menos e faça pequenos quadros. Sinto pela queda brutal na produção de um excelente artista.
O que salva a mostra chata é a Pacavoa do Nelson Leirner, Cinthia Marcelle, dentre poucos outros.
O formato e a luz é ruim e é muito difícil sentar para assistir tantos vídeos...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
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