Nos últimos anos, umas das formas mais interessantes que tenho buscado para compor é se valer de esquemas táticos do esporte. A mais simples foi composta com base no esquema do basquete, em que temos armador, ala e pivô. Cada instrumento assume a função por oitenta por cento ou mais do tempo de uma peça.
O armador tem uma maior constância, equilíbrio, ditribui ideias, é uma espécie de espinha dorsal da jogada sonora. Em Jardim Jangadeiro (2008), o piano assume esse papel. O pivô trabalha como conexão entre as outras funções e pega os "rebotes", sendo mais responsorial. O ala é mais livre e inventivo, mais incisivo, mas não deixa de se aliar a um e outro.
Estou agora elaborando uma peça orquestral com esquemas do futebol, o que complica bastante a história.
Quem segue quem, quem se relaciona com quem e como, taí uma metáfora para a composição que me alimenta.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
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